sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Inspiração de uma (quase) madrugada

Vou gritar, e porque não?Começa tudo de novo!
A força recupera o sorriso, mas acho que o olhar perdeu-se por aí.
Peco por não falar tudo, por falar demais, por chorar sem saber, ou seja por ser e não ser.
Odeio mentiras, persiguições, infantilidades, desamores, perdas e caixas. O melhor é nem abrir esta que teima em chocar, em apertar e saltar. Não vou abrir, podes parar por aí!
Meias até ao joelho, mentiras até aos ossos, sonhos até ao final da vida, palavras até ao céu, sorrisos até às lágrimas....
Um litro de água numa conversa de TV, ao som de um rádio quebrado, surdo e inútil.
Não te encontrei ontem! Porquê? Por onde andas que o que vejo refletido no meu anel é uma mágoa desmedida, uma demanda sem medição possivel.
Cansei-me.
Fiquei inerte.
A madrugada tornou-se manhã e os dias assim passaram.
Pára por aí...podes parar por aí.

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